Em 21 de julho de 1969, vivemos um feito histórico: a chegada da humanidade à Lua. Apesar do machismo e da misoginia gritantes na época, não foram apenas homens que colaboraram com esta missão, e isso pode ser visto até em fotografias da época.
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Por exemplo, há a icônica imagem tirada na sala de controle do Centro Espacial Kennedy que mostra uma multidão de homens e no meio se pode notar a presença de três mulheres pioneiras na NASA.
Estas profissionais destacadas que trabalhavam diretamente em Cabo Canaveral eram JoAnn Morgan, Katherine Johnson e Judy Sullivan.
JoAnn Morgan: a primeira engenheira da NASA
Conhecida como a "primeira engenheira da NASA", Morgan quebrou barreiras em um ambiente totalmente masculino. E ela fez isso com honras.
Ela foi a única mulher a manipular o painel de controle do lançamento do Apollo 11, e ao longo de sua carreira também participou das missões que levaram o Spirit e Opportunity a Marte.
A engenheira aeroespacial americana agora está aposentada aos 83 anos, mas seu legado perdura nos programas Mercury, Gemini e Apollo.
Katherine Johnson e Judy Sullivan
Ao fundo na fotografia, muito mais discretamente, podemos ver outras duas mulheres: Katherine Johnson e Judy Sullivan.
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A já falecida Katherine Johnson foi uma matemática cuja história se popularizou graças ao filme "Estrelas Além do Tempo", e desempenhou um papel fundamental no cálculo da trajetória do voo da Apollo 11.
Hoje, a matemática aposentada da @NASA_Langley, Katherine Johnson, completa sua 100ª viagem ao redor do Sol enquanto celebra seu aniversário! Envie seus desejos de aniversário usando #Happy100Katherine e saiba mais sobre seus cálculos que lançaram @NASA_Astronauts ao espaço 🚀: https://t.co/Iv2DqAt1LK pic.twitter.com/DVvVYnrupe
— NASA (@NASA) 26 de agosto de 2018
Mas a sua história não começa com a Apollo. Anos antes, em 1961, sua precisão na navegação astronômica garantiu o sucesso da missão Mercury.
Por sua vez, Judy Sullivan, que atuava como engenheira de Operações de Naves Espaciais, foi responsável pelo sistema biomédico da missão. Basicamente, sua tarefa era monitorar os sinais vitais de Armstrong, alertando sobre qualquer anomalia.
Apenas 3 mulheres?
Claro que esta foto não mostra toda a realidade. A missão Apollo 11 também contou com a participação de várias mulheres em papéis-chave.
Por exemplo, houve o trabalho da astrogeóloga Mareta N. West, que selecionou o local de “alunissagem”; a engenheira de software Margaret Hamilton, cujo desenvolvimento de software para as missões Apollo fez história nos momentos críticos antes do alunissagem; Dilhan Eryurt, que contribuiu com conhecimentos sobre o Sol; e Rita Rapp, responsável pelo sistema de alimentação espacial.