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Estados Unidos aprova projeto de lei que poderia proibir o TikTok

O TikTok tem duas possibilidades para continuar existindo nos Estados Unidos

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A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira, 13 de março, um projeto de lei que poderia proibir o TikTok no território norte-americano. O aplicativo tem apenas duas opções para continuar operando em seu melhor mercado, e vamos te contar quais são essas duas opções.

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O TikTok é sem dúvida a melhor rede social do momento. É a que mais cresceu nos últimos três anos e a que tem maior alcance entre as plataformas disponíveis. No entanto, desde meados da administração de Donald Trump (que agora ironicamente a defende), começou a ter problemas para operar nos Estados Unidos, por ser um aplicativo que vem da China.

Agora, a Câmara dos Representantes conseguiu 352 votos a favor e 65 contra, para a aprovação de um projeto de lei que obriga a empresa-mãe, chamada ByteDance, a vender TikTok e outros aplicativos que estejam operando nos Estados Unidos.

Eles têm um prazo de seis meses e, se não cumprirem as ordens, enfrentarão a proibição em solo americano, conforme relatado pelo The Verge.

O TikTok ainda não tem a proibição em suas costas, o que mantém a rede social ativa. No entanto, tem o fantasma da desaparição à espreita e pode evitá-lo por meio de dois caminhos.

O primeiro, e mais simples, é cumprir com as ordens da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, que exige que a ByteDance seja vendida.

O segundo é que este projeto de lei precisa ser aprovado pelo Senado dos Estados Unidos. E, se não conseguir os votos necessários, então o aplicativo poderá continuar operando sem problemas em solo americano.

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Qual é o problema entre o TikTok nos Estados Unidos?

As idas e vindas entre o TikTok e os Estados Unidos começaram em 2019, quando Donald Trump era presidente. O governo norte-americano estava preocupado porque a empresa-mãe da rede social, ByteDance, é da China e, de acordo com as leis do gigante asiático, poderiam exigir que compartilhassem todas as informações dos usuários.

Então, de acordo com o pensamento dos Estados Unidos, isso representaria uma ameaça para a segurança nacional. Na verdade, a partir do poder executivo norte-americano, suspeitavam (diziam abertamente) que os dados dos usuários já estavam nas mãos do governo da China e recomendavam não usar o aplicativo.

O mais surpreendente do caso é que o que começou como um impulso de Donald Trump agora se volta contra ele. O ex-presidente e atual candidato se opõe ao fechamento do TikTok, pois isso beneficiaria a Meta, empresa que tem sido rotulada de “monopolista” no império das redes sociais.

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