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Cientistas explicam como se sabe tanto sobre o centro da Terra com escavações que não ultrapassam os 13 quilômetros

O ser humano, nem as máquinas, chegaram fisicamente ao núcleo da Terra. Mas ainda assim, existem maneiras de saber o que há no centro

Núcleo de la Tierra
Núcleo da Terra National Geographic

O centro ou núcleo da Terra é um dos lugares mais misteriosos do nosso planeta. Até agora, é praticamente impossível saber à primeira vista o que há nesse local. E nem mesmo com uma máquina foi possível alcançar esse nível de profundidade.

Uma resenha do Bio Bio informa que a maior distância alcançada por escavações de máquinas (sem a presença de humanos) é de 12,2 quilômetros, uma região muito remota para qualquer pessoa e ao mesmo tempo extremamente distante do centro da Terra.

Então, como é que os cientistas conseguiram tanto conhecimento sobre esta área do nosso planeta. Eles sabem o que há no núcleo graças às ondas sísmicas.

Estes são fenômenos que, como a própria frase indica, são gerados por terremotos ou explosões que provocam movimentos telúricos. Eles atravessam a Terra e se modificam ao passar por diferentes camadas. Esses dados são estudados para determinar a composição, densidade e temperatura de cada camada.


El núcleo de la Tierra se ha detenido y es posible que gire en sentido contrario
Núcleo da Terra Camadas (IGCAS)

Com um tipo de ondas chamadas P (primárias), conhecemos a profundidade alcançada e com outras ondas chamadas S (secundárias), estudamos as ondas transversais. As primeiras atravessam camadas e as segundas atravessam líquidos.

Outro método muito utilizado é o dos minerais obtidos a partir da análise de rochas vulcânicas e meteoritos que contêm material do núcleo terrestre.

Os especialistas apontam que os diamantes, por exemplo, podem conter inclusões de minerais que se formaram a grandes profundidades.

       

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