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O que o meteorito de Winchcombe esconde: DNA extraterrestre e água mais perto do que pensamos?

Cada vez mais perto de encontrar vida fora do nosso planeta.

Extraterrestre / Pixabay
Extraterrestre / Pixabay Extraterrestre / Pixabay

Em 28 de fevereiro de 2021, deixou de ser apenas uma noite estrelada para uma noite que revolucionou a comunidade científica. Nesse dia caiu um meteorito nos arredores de Winchcombe, Reino Unido, que proporcionou evidências sobre os componentes básicos da vida.

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Com 531,5 gramas de material extraterrestre coletados rapidamente após sua aterrissagem, este meteorito se destacava por sua limpeza e escassa contaminação, oferecendo uma amostra sólida para estudo científico.

Winchcombe UNIVERSIDADE DE GLASGOW (UNIVERSIDAD DE GLASGOW/Europa Press)

O que foi encontrado no meteorito de Winchcombe?

A pesquisa foi liderada por Ashley King, do Museu de História Natural de Londres, onde encontraram vários detalhes impressionantes.

Por exemplo, aproximadamente 11% da composição do meteorito é água, o que é semelhante aos oceanos da Terra.

Além disso, foi possível identificar aminoácidos fundamentais na formação do DNA, o que sugere uma conexão direta com os elementos essenciais para a vida como a conhecemos.

O meteorito Winchcombe NATURAL HISTORY MUSEUM, LONDON (Sebastian Carrasco/Europa Press)

A técnica para descobrir DNA em um meteorito

Este avanço foi graças a técnicas de análise não invasivas lideradas pelo Dr. Christian Vollmer e sua equipe no Instituto de Mineralogia da Universidade de Münster.

Utilizando um "supermicroscópio" no laboratório SuperSTEM de Daresbury, eles puderam identificar esses aminoácidos e hidrocarbonetos heterocíclicos sem alterar a amostra com tratamentos químicos.

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Pela primeira vez foram superados os desafios anteriores de contaminação terrestre, semelhantes aos enfrentados pelas sondas Vikings em Marte, e foi possível estudar os componentes extraterrestres sem arruinar a amostra.

E a revolução não para por aí. Após demonstrar que é possível caracterizar os blocos construtivos da vida em sedimentos cósmicos sem alterá-los, novas oportunidades se abrem para explorar tanto a nossa própria origem quanto o que existe além do nosso planeta.

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