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A lenda do primeiro Apple e seu preço “diabólico”: por que custava US$666 e o que realmente significa?

Jobs e Wozniak sabiam bem o que estavam fazendo.

Fazem 45 anos do primeiro modelo da Apple APPLE (Justin Sullivan/Getty Images)

A história da informática teve um antes e um depois em 1976, após o lançamento do primeiro computador da Apple, conhecido como Apple I, uma criação dos visionários Steve Jobs e Steve Wozniak.

Este dispositivo, projetado para tornar a informática acessível ao público em geral, tornou-se o precursor do computador pessoal moderno.

Apple 1 | Foto: Wikipedia
Apple 1 | Foto: Wikipedia

O preço do Apple I: 666 dólares

Uma das anedotas mais destacadas sobre o Apple I era o seu preço inicial de 666 dólares, um número que despertou rumores e especulações.

Coincidência? Nunca. Posteriormente, ficou claro que esse preço não tinha intenções malignas, mas sim se baseou em uma margem de lucro razoável sobre o custo das peças.


Além disso, a afinidade de Wozniak por dígitos repetidos desempenhou um papel fundamental nessa decisão. Curioso, não é?

Assim, o Apple I se destacou por oferecer uma placa-mãe pré-fabricada, algo inovador em comparação com outros computadores da época que precisavam ser montados pelos usuários.

E apesar de ter uma produção limitada de aproximadamente 200 unidades, o Apple I teve um impacto significativo em uma era em que a computação ainda não era massiva.

O marketing por trás do preço

No entanto, o objetivo de Jobs e Wozniak era simplesmente estabelecer um preço que fosse um terço mais alto que o custo de fabricação, aproximadamente 250 dólares.

E claro, ao contrário das suposições sobre conotações negativas, a escolha do número 666 não teve a intenção de evocar referências infernais.

Na realidade, o preço foi uma combinação de uma estratégia de custos prática e da predileção de Wozniak por certos números. Além disso, facilitou o cálculo do troco para as vendas na pequena loja local onde inicialmente foi distribuído.

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