Vivemos com a possibilidade de que um asteroide impacte a Terra e provoque resultados aniquiladores para a nossa espécie. Cientistas dedicam toda uma vida de trabalho para identificar as rochas que transitam pelo nosso Sistema Solar e ver as probabilidades de uma delas colidir com o nosso planeta.
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Nesses estudos, encontram um fenômeno magnífico ao qual poucos prestam atenção: o choque entre asteroides. Se eles são capazes de impactar nos mundos rochosos do Sistema Solar, também podem fazê-lo entre si. Afinal, eles também são formações de rocha.
Relatórios da NASA detalham que os asteroides colidem entre si com bastante frequência. De fato, estima-se que ocorram entre 500 e 1.000 colisões entre asteroides de tamanho significativo a cada ano.
Essas colisões podem variar em tamanho, desde pequenos impactos que produzem apenas pequenas quantidades de poeira e detritos até colisões massivas que podem criar novos asteroides ou até mesmo destruir asteroides existentes.
A maioria dos asteroides está localizada no Cinturão de Kuiper, localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter. Também podem ser encontrados no Sistema Solar exterior, em órbita dos planetas gigantes.

As colisões entre asteroides podem causar uma variedade de efeitos. Elas provocam ondas de choque que podem viajar pelo espaço e afetar outros asteroides. Também podem gerar poeira e detritos que podem contaminar o espaço e dificultar a observação de outros objetos.
Estes eventos são difíceis de observar diretamente devido à vastidão do espaço e à distância entre os asteroides, mas têm sido detectados indiretamente por meio de observações telescópicas e estudos sobre mudanças na luminosidade, composição e trajetória dos asteroides.
Em alguns casos, as colisões entre asteroides podem ser grandes o suficiente para causar danos à Terra. Por exemplo, acredita-se que o impacto de um asteroide foi responsável pela extinção dos dinossauros há cerca de 66 milhões de anos.